quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Doação de cadeira de rodas a criança afetada por acidente


Criança de 8 anos de escola municipal de Cuiabá quebra o fêmur e descobre ter câncer na região. Assim, ficando sem poder apoiar e ficar de pé. Sensibilizados pelo problema, os irmãos de maçonaria da ARLS Guardiões da Amizade do Oriente de Cuiabá, uniram-se e doaram uma cadeira de rodas de banho a pedido dos familiares.

Para Charles Pantoja, membro da loja, diz que nada é por acaso, e que graças ao acidente, descobriu algo que viria ser pior. Mas que agora no inicio da doença, as chances de cura são bem superiores.



Sessão de Exaltação na Loja Guardiões da Amizade dia 09/10/2023


Ser Mestre Maçom é, assim, essencialmente cumprir o dever de exercer o seu direito de escolher e percorrer o seu caminho para a excelência.

Para quem andou longo tempo a ser guiado, não é fácil ver-se, de um momento para o outro, responsável pelo seu caminho, sem ajuda, sem orientação, sem rede. Responsável, porque livre, porque pronto, porque assim é o destino do homem que busca o brilho da Luz, da sua Luz. Mas, após uma pausa para ganhar orientação e pesar as suas escolhas, todos os Mestres Maçons seguem o seu caminho – porque para isso foram preparados, por isso são Maçons, com isso são verdadeiramente Mestres.

O caminho que cada Mestre Maçom decide escolher tem em conta a primacial pergunta que faz a si mesmo: Que fazer, como fazer, para ser melhor? A essa pergunta cada Mestre Maçom vai obtendo a sua resposta, pessoal, íntima, tão diferente das respostas de outros quanto diferente dos demais ele é. E é na execução da resposta que vai obtendo, no traçar do trabalho que essa resposta propõe, que o Mestre Maçom constrói, porque construtor é, o seu percurso. E a cada estação conquistada, novamente a mesma pergunta de sempre se lhe coloca: que fazer, como fazer agora para ser de novo melhor? E nova resposta e novo percurso e nova paragem, com nova e sempre a mesma pergunta, com outra resposta e outro percurso, incessantemente se apresentam.

Mas o Mestre Maçom não sabe apenas buscar a resposta à sua pergunta. Sabe também que, embora cada um trilhe o seu solitário caminho, os caminhos dos maçons têm muito de comum e sobretudo são postos por eles muito em comum.

O Mestre Maçom sabe assim que o que adquire, o que ganha, o que aprende, o que consegue, não é para ser avaramente fruído apenas por si, antes é para ser posto em comum com a Loja, pois também é do comum da Loja que recolhe contributos, ajudas, meios, ferramentas, para melhor e mais frutuosamente obter respostas às suas perguntas.

Ser Mestre Maçom é, assim, sempre, dar o seu contributo à Loja, seja no que a Loja lhe pede e ele está em condições de dar, seja no que ele próprio considera poder tomar a iniciativa de proporcionar à Loja. Porque ser Mestre Maçom é também saber que, quanto mais der, mais receberá, que a sua parte contribui para o todo mas também aumenta em função do aumento desse todo e que, afinal, não é vão o dito de que “dar é receber”.

Ser Mestre Maçom é portanto saber que o seu percurso pessoal será mais bem e mais facilmente percorrido se o for com a Loja, pela Loja, a bem da Loja. Porque o bem da Loja se traduz em acrescido ganho para o maçom, que assim consegue realizar o paradoxo de ser um individualista gregário, porque integra e contribui para um grupo que é gregário porque preza e impulsiona a individualidade dos que o compõem.

Ser Mestre Maçom é descobrir que a melhor forma de aprender é ensinar e assim escrupulosamente executar o egoísmo de ensinar os mais novos, os que ainda estão a trilhar caminhos que já trilhou, dando-lhes o valor das suas lições e assim ganhando o valor acrescido do que aprende ensinando – e sempre o homem atento aprende mais um pouco de cada vez que ensina.

Ser Mestre Maçom é comparecer e trabalhar na Loja, mas sobretudo trabalhar muito mais fora da Loja. Porque o que se faz em Loja não passa de “serviços mínimos” que apenas permitem a sobrevivência da Loja e o nível mínimo de subsistência do maçom. O trabalho em Loja é apenas um princípio, uma partícula, uma gota, uma pequena parte do trabalho que o Mestre Maçom deve executar em cada um dos momentos da sua existência.

Ser Mestre Maçom é portanto mais do que aguardar que algo lhe seja pedido, antes tomar a iniciativa de fazer algo – não para ser reconhecido pela Loja, mas essencialmente por si, que é o que verdadeiramente interessa.

Ser Mestre Maçom não é necessariamente fazer grandes coisas, excelsos trabalhos, admiráveis construções. Mais válido e produtivo é o Mestre Maçom que dedica apenas cinco minutos do seu dia a fazer algo muito simples em prol da sua Loja, da Maçonaria, afinal de si próprio, desde que o faça efetivamente todos os dias, do que aqueloutro que uma vez na vida faz algo estentório, notado, em grande estilo, mas sem continuidade. Porque a vida não se esgota num momento, nem numa hora, nem num dia. A vida dura toda a vida e é para ser vivida todos os dias de toda a vida.

Ser Mestre Maçom não é necessariamente ser brilhante, mas é imprescindivelmente ser persistente E o Mestre Maçom que persistentemente realize dia a dia, pouco a pouco, o seu trabalho, pode porventura passar despercebido, não receber méritos nem medalhas nem honrarias, mas tem seguramente o maior mérito, a maior honra, a melhor medalha, o maior reconhecimento a que deve aspirar: o de ele próprio reconhecer que fez sempre o seu trabalho, deu o seu melhor, persistiu na sua tarefa e, de cada vez que olhou para si próprio, viu-se um pouco, um poucochinho que seja, melhor do que se vira da vez anterior. E assim sabe que, pouco a pouco, no íntimo do seu íntimo, sem necessidade que outros o honrem por tal, ganhou um pouco mais de brilho, está um passo mais próximo do seu objetivo, continua frutuosamente percorrendo o seu caminho para o que sabe ser inatingível e, no entanto, persiste em procurar estar tão próximo de atingir quanto possível: a Perfeição!

Em suma, ser Mestre Maçom define-se com o auxílio de uma frase que li há algum tempo e que foi dita por alguém que creio até que nem sequer foi maçom, Manuel António Pina, jornalista, escritor, poeta, laureado com o Prêmio Camões em 2011, falecido em 19 de outubro de 2012: o Mestre Maçom é aquele que aprendeu e que pratica que o mínimo que nos é exigível é o máximo que podemos fazer.

Rui Bandeira


Na data do dia 09/10/2023 os irmãos Adriano Flavio de Arruda, Armando Maciel de Arruda Palma, Aluísio Silva Moreira Filho e Reginaldo Jose Nonato foram exaltados a mestres maçons.

O Venerável Thiago Pedroso Parabeniza a todos pelo ingresso no 3º degrau da instituição, pois todos somos a lenda viva!!! A lenda que jamais morrerá!!! Pois a acácia nos é conhecida...

Para o irmão Adriano, recém exaltado, fala um pouco sobre os seus sentimentos a ordem, pois "a sessão foi um marco que levarei comigo para o resto da vida. Tudo aconteceu justo e perfeito. Quero desde já agradecer primeiramente a G.A.D.UE depois a Thiago, Pedro Balada que foram padrinhos nossos na regularização na A.R.L.S Guardiões da Amizade , E também ao Charles Pantoja que por diversas vezes me manteve firme na ordem quando eu demonstrava fraqueza. "Tenho um orgulho muito grande de participar dessa fraternidade", finaliza o irmão.

Já o orador Gerson Spolador, lembrai-vos de que os Mestres dedicados seguirão, mais tarde, as pegadas de vossas obras e que o ramo de acácia servirá para reconhecerem vossos esforços pelo desenvolvimento de nossa Ordem e manifestação de vossos recursos intelectuais, trabalhais, meus irmãos.

Estiveram presentes na cerimonia, além dos exaltados a mestres, os obreiros:

Venerável Thiago Pedroso
1º Vig - Charles Pantoja Esteves
2º Vig - Antônio Barreto
Orador Gerson Spolador
Secretario Jose Geraldo Rodrigues
Tesoureiro Bruno de Lucena Barreto
Chanceler/ Cerimonia Carlos Rodrigues dos Santos
1º Diácono Rodrigo Silva
2º Diácono Goult Valente Souza
Harmonia Luiz Alberto Gebrin
Porta Bandeira Donato A Leite
Esperto Milson Jose Lopes
Cob. Interno Edson Braga




Após a sessão teve um saboroso jantar com familiares, oferecido pelos novos mestres.


Nota de falecimento de Carlos Ramos Pedroza

Segue nota de falecimento do pai do obreiro Carlos Ramos Pedroza Junior da ARLS Guardiões da Amizade Nr.4467.