quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Local da festiva dia 1º/12

Dia 1º/12/2011 será realizada a festiva dos aniversariante do mês de novembro no endereço: Rua Profª Tereza Lobo, 196 Bairro Concil Cuiabá MT (foto abaixo) CONDOMÍNIO SERRA DAS FLORES. Na mesma rua da TV Gazeta. O evento será realizado pelos irmãos Thiago e Peterson.

Local do evento

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Quem sou eu?

Jacques DemolayNasci, não sei quando.
Em meu nome ergueram templos de pedra e os encheram com os que não me compreendiam.
Em meu nome, se fantasiaram e se engalanaram.
Em meu nome, fizeram-se falsos homens de bem.
Em meu nome, buscaram o poder pelo poder.
Em meu nome, delegaram-se sapientes e iniciados.
Em meu nome, fizeram-se donos da verdade.
Em meu nome, perseguiram mais do que ajudaram.
Em meu nome, ludibriaram e enganaram.
Em meu nome, me dividiram, como se eu não fosse uma só.
Em meu nome, retiraram dos meus rituais a essência dos ensinamentos do meu criador.
Em meu nome, criaram graus e degraus, como forma de serem importantes por estas conquistas e não pelo trabalho interior e exterior de cada um. Em meu nome, criaram e criam vários ritos, tudo no grito.
Em meu nome, ganham a vida criando estórias e arregimentando seguidores para estas, para mais tarde se desmentirem.
Em meu nome, fazem leis e normas para os favorecer, ou para tentar calar o meu grito através dos que tentam me defender.
Em meu nome, usam a sociedade para benefício próprio e de seus apadrinhados ou cúmplices. Em meu nome, criam até rituais onde o iniciado não necessita crer em DEUS, coitados, não sabem nem ao menos o que é uma iniciação . Em meu nome, iniciam sem jamais iniciar.
Em meu nome, se colocam como maçom sem jamais se preocuparem em um deles verdadeiramente um dia se tornar.
Em meu nome, relegam a um segundo plano o verdadeiro sentido da iniciação.
Em meu nome, fazem sessões rápidas, maquinalmente, sem propósito algum, para sobrar mais tempo para a sessão gastronômica.
Em meu nome, sim, em meu nome, fazem tanta coisa errada que até fico constrangida em aqui apresentar.
Eu sou justa, sou perfeita, nasci para ajudar o homem a se aproximar do nosso Criador que é DEUS.
Eu sou justa, sou perfeita, dei os símbolos como meio didático para o homem melhor me compreender e praticar.
Eu sou justa, sou perfeita, criei o ritual para poderem com os símbolos melhor me compreender e entender.
Eu sou justa, sou perfeita, pensei que o homem poderia através dos símbolos e dos rituais interagir melhor com as forças energéticas positivas do universo.
Eu sou justa, sou perfeita, chamei o homem de pedra bruta para que ele sentisse e compreendesse a necessidade de se lapidar.
Eu sou justa, sou perfeita, mostrei ao homem que o templo físico deveria ser uma representacão do universo, só que alguns não entenderam, que tudo ali é sagrado, é uma das muitas moradas do meu Pai. Ali não há lugar para a inveja, o ciúme, a disputa, a vaidade, a intemperança, a raiva, a injúria e o juízo de valor.
Eu sou justa, sou perfeita, até deixo o homem dizer que eu tenho segredo, estes, se existem, são administrativos, como qualquer sociedade que um dia foi ou é perseguida tem, como forma de proteger os seu membros.
Eu sou justa, sou perfeita, nasci para ajudar todos os homens, independentemente do sexo, raça, cor, religiosidade ou posição social a se transformar em um iniciado, ou seja, num homem e consequentemente um espírito de LUZ. Que será aonde toda a humanidade terá forçosamente que chegar.
Assim está escrito e assim se cumprirá.
Eu sou justa, sou perfeita, a todos e a tudo levo o meu perdão, mas, por favor, Sejam Dígnos de Mim, Não me maltratem e Me Socorram.
O meu nome, sim, o meu nome é MAÇONARIA.

domingo, 27 de novembro de 2011

Maçonaria e Religião

A Maçonaria é religiosa? 
SIM, é religiosa, porque reconhece a existência de um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual se dá, o nome de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, porque é uma entidade espiritualista em contra posição ao predomínio do materialismo. Estes fatores que são essenciais e indispensáveis para a interpretação verdadeiramente religiosa e lógica do UNIVERSO, formam a base de sustentação e as grandes diretrizes de toda ideologia e atividade maçônicas. 

A Maçonaria é uma religião? 
NÃO. A Maçonaria não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens entre si. União recíproca, no sentido mais amplo e elevado do termo. E nesse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção. 

Para ser Maçom é necessário renunciar à religião a qual se pertence? 
NÃO, porque a Maçonaria abriga em seu seio homens de qualquer religião, desde que acreditem em um só Criador, o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, que é Deus. Geralmente existe essa crença entre os católicos, mas ilustres prelados tem pertencido à Ordem Maçônica; entre outros, o Cura Hidalgo, Paladino da Liberdade Mexicana; o Padre Calvo, fundador da Maçonaria na América Central; o Arcebispo da Venezuela, Don Ramon Ignácio Mendez; Padre Diogo Antonio Feijó; Cônegos Luiz Vieira, José da Silva de Oliveira Rolin, da Inconfidência Mineira, Frei Miguelino, Frei Caneca e muitos outros.

sábado, 26 de novembro de 2011

Lema da Maçonaria

A palavra “lema” origina-se do grego (lémma), que significa, algo recebido, dádiva, presente.
Na linguística contemporânea “lema” poderá ser conceituado, sinteticamente, como um conjunto de vocábulos, frase, ou frases, que expressem um ideal, o qual poderá ser de pessoa, de grupos sociais, de país ou nação.
Os lemas, quando adotados por países ou organizações da sociedade, exprimem valores filosóficos, sociológicos e culturais comuns, que justificam uma ação comum.
Neste sentido diversos são os lemas de domínio público, como por exemplos: 1. “Ordem e Progesso”, adotado pela República Federativa do Brasil; 2. “In God We Trust” (Em Deus Confiamos), usado pelo Estados Unidos da América ou 3. “Libertas Quæ Sera Tamen” (Liberdade ainda que tardia), que ornamenta a bandeira do Estado de Minas Gerais, dentre tantos outros.
A Maçonaria universal adota em seu ideário a trilogia “Liberade, Igualdade e Fraternidade”, inspirado no lema da Revolução Francesa de 1789, (Liberté, Egalité, Fraternité), expressão de autoria atribuída ao filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778).
Na atual conjuntura, em que os reais objetivos das instituições são questionados, em especial os da Maçonaria, faz-se oportuno traçar um breve comentário sobre a aplicação, no cotidiano, de seu lema institucional.

LIBERDADE
Historicamente, liberdade constitui um direito natural do ser humano, proveniente da liberdade absoluta, praticada em seu estado de natureza que, paulatinamente, evoluiu para o estado civil, regido pelo contrato social idealizado por Thomas Hobbes (1588-1679), contmplando a vontade da maioria. 
Liberdade, em filosofia, significa a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.
A partir desse corolário, a Liberdade maçônica não poderia ser diferente. A aplicação desse importante atributo democrático haverá de ser feita com critério, de modo a não privilegiar interesses particulares, bem como a não contrariar princípios éticos que possam comprometer a ação doutrinária da Instituição. Tal qual ocorre com o Estado Democrático do Direito, o dirgente maçônico deverá exercer sua função em perfeita consonância com o Contrato Social da Ordem, representado pela Constituição, leis e regulamentos, de forma a preservar a harmonia entre os jurisdicionados, tendo sempre presente o senso de conveniência e oportunidade. Romper com esses institutos seria quebrar um pacto de confiança.

IGUALDADE
Na Maçonaria, a idéia de igualdade tem uma relação direta com os direitos fundamentais do cidadão e com a dignidade da pessoa humana, tendo como escopo o sentido de justiça, em estreita cumplicidade com os cânones do humanismo.

FRATERNIDADE
Completando a trilogia, vem a fraternidade, um dos sentimentos mais nobre da humanidade, que, igualmente, merece ampliados estudos. 
Não devemos confundir fraternidade com caridade, especialmente se esta foi praticada sob a expectativa de recompensa pessoal ou de expiação de culpa. 
A caridade espontânea exprime um estado de espírito momentâneo, não menos nobre mas que se encerra com a prática do ato. De outro passo, a fraternidade tem características multifacetárias, de caráter permanente, abrangendo diversos aspectos da vida em sociedade. Uma palavra, um gesto, uma ação, a gratidão, o reconhecimento e o compartilhamento de idéias, dentre outras virtudes, são atos de fraternidade. O egoísmo, o individualismo e o personalismo são práticas que se contrapõem a este desiderato maior da Ordem maçônica.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Princípios da Maçonaria



A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças, nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, a raça ou nacionalidade; a fraternidade de todos os homens, já que somos todos filhos do mesmo CRIADOR e, portanto, humanos e como conseqüência, a fraternidade entre todas as nações.

Maçonaria = Filosofia + Filantropia + Educação + Progresso

A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista.    
 

Por que é Filosófica?
É filosófica porque em seus atos e cerimônias ela trata da essência, propriedades e efeitos das causas naturais. Investiga as leis da natureza e relaciona as primeiras bases da moral e da ética pura.

Por que é Filantrópica?
É filantrópica porque não está constituída para obter lucro pessoal de nenhuma classe, senão, pelo contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam ao bem-estar do gênero humano, sem distinção de nacionalidade, sexo, religião ou raça. Procura conseguir a felicidade dos homens por meio da elevação espiritual e pela tranqüilidade da consciência.

Por que é Progressista?
É progressista porque partindo do princípio da imortalidade e da crença em um princípio criador regular e infinito, não se aferra a dogmas, prevenções ou superstições. E não põe nenhum obstáculo ao esforço dos seres humanos na busca da verdade, nem reconhece outro limite nessa busca senão o da razão com base na ciência.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Mensagem do Soberano para o Brasil e o Mundo

Aos Irmãos do Brasil e do mundo, e a todos os Ritos e Potências.

Comemoramos no dia 17/10 os 179 anos do Supremo Conselho do Brasil registrando a memória
da Instituição para as futuras gerações e para a eternidade.
Em nossa Ordem buscamos a verdade e o conhecimento, que são os bens mais
importantes para a humanidade, agindo assim devemos construir nossas aspirações
com fidelidade servindo a nós mesmos, a nossos irmãos e a nossa Nação.
Devemos praticar as virtudes da caridade e tolerância, eliminando discórdias e
cumprindo nossos deveres. Nossos pensamentos devem manter um padrão elevado
e sempre positivo.
Aproveitando as lições do Rito Escocês Antigo e Aceito podemos lutar por
justiça, pela moralidade e pelos direitos inalienáveis do homem em um mundo que
representa a obra do Grande Arquiteto do Universo, onde devemos cumprir com
nobres ações um trabalho organizado com gradativa progressão.
Assim, enquanto houver desunião entre os homens, a Ordem Maçônica continua
sendo fundamental para alcançarmos a verdadeira liberdade, igualdade e
fraternidade, contribuindo para a elevação da humanidade, aperfeiçoando e
incentivando o maçom a uma vivência consciente na busca de sua integridade moral,
compreendendo a verdade através da razão.
Que nossa união sempre prevaleça.
Soberano Grande Comendador Enyr de Jesus da Costa e Silva

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

1.000 Acessos

A iniciativa da criação e manutenção do Blog é para a divulgação de eventos, trabalhos voltados para o enriquecimento cultural da arte real da loja Amâncio Ramos de Arruda - Acorizal MT e para facilitar a comunicação entre irmãos, cunhadas, sobrinhos(as) ou amigos da loja. E isso foi um verdadeiro marco na informação de nossa loja.


GRATO E MUITO OBRIGADO A TODOS QUE NOS ACOMPANHAM!!!

Afinal, em pouco mais de três meses superamos a marca do 1000º acesso.



terça-feira, 22 de novembro de 2011

Filme com historia da Maçonaria

Nome: A lenda do tesouro perdido 1
Ator: Ir:. Nicolas Cage
Sinopse: Uma moderna caçada ao tesouro repleta de ação. Benjamin Franklin Gates passou a vida toda procurando o tesouro dos Cavaleiros Templários, conhecido por ser um dos mais valiosos da história da humanidade e escondido em algum lugar dos Estados Unidos. Por seis gerações, a família Gates o procurou seguindo pistas deixadas pelos Pais Fundadores da América e viajaram por todo o país atrás dele. Em uma sucessão de reviravoltas e muita ação, respostas são reveladas conforme Ben Gates desvenda o mistério por trás do maior tesouro nacional.
Clique na imagem e assista a esse espetacular filme....

Filme com historia da Maçonaria

Nome: A lenda do tesouro perdido 2 - O livro dos segredos
Ator: Ir:. Nicolas Cage
Sinopse: Quando uma página perdida do diário de John Wilkes Booth (Christian Camargo) reaparece, o bisavô de Ben Gates (Nicolas Cage) torna-se o principal conspirador do assassinato de Abraham Lincoln. Querendo provar a inocência do parente, Ben reúne mais uma vez sua equipe e segue uma série de pistas, que os levam de Paris a Londres antes de retornarem aos Estados Unidos.Clique na imagem e assista a esse espetacular filme....

Rifa do Poney

Nesta semana encerra sua chance de ganhar um lindo Poney, por uma bagatela de R$50,00 você ajuda na construção do Templo e ainda concorre ao premio. Não podemos deixar de colaborar, já que a obra é para nós, nossos filhos e netos usufruirem, ou seja, para sempre. Participem!!.

sábado, 19 de novembro de 2011

O Segredo da Maçonaria

Na maçonaria, a iniciação simboliza a morte e o renascimento.
As instituições, quaisquer que sejam, passam por períodos de altos e baixos, assim também é a própria vida. Assim como, existem os que as fazem crescer, existem aqueles que só produzem trabalho para o aniquilamento. Na maçonaria, não é diferente. Devemos estar atentos aos eternos insatisfeitos, e que não possuem o conhecimento e sabedoria, pois, o inimigo interno é o que mais mal pode causar.
Os maus companheiros sempre querem inutilizar a beleza da obra, mas, os verdadeiros mestres têm o dever de impedir que isto aconteça.
Com o aumento do número daqueles que passam pela iniciação, mas, que jamais serão iniciados, pois, não entendem que, assim como, existem os direitos, existem os deveres e as obrigações, eles não sabem desbastar a pedra bruta, continuam corruptos e sem princípios, ambiciosos, estão sempre a procura de benefícios próprios. Estes são os piores inimigos, estão infiltrados dentro da sublime instituição, são os vírus que podem nos levar ao túmulo. Temos que criar uma vacina para obtermos uma imunização duradoura. 
São os maus companheiros, que gostam de inventar e modificar rituais, eles não ligam para as antigas tradições. São eles que não procuram levantar templos à virtude, mas, fazem de tudo para abater as colunas de lojas, produzem discórdias, o que obriga os verdadeiros mestres a um trabalho hercúleo para novamente levantar as colunas abatidas.
São os maus companheiros que sempre desejam e, às vezes, conseguem aumento de salário, sem merecer, mesmo sabendo que são totalmente despreparados no conhecimento da filosofia maçônica, não procuram aprender, não procuram se aperfeiçoar, mas, gostam de se fazerem presentes nos ágapes, eles sempre querem se igualar aos mais preparados, por pura vaidade. 
Ao passarmos pela morte e renascermos como um novo ser, devemos ter ciência que a fraternidade não se pratica com palavras de discursos oficiais, pratica-se no dia a dia. 
O maior dos mestres, disse: “muitos serão chamados, e poucos serão escolhidos”.
Poucos chegam a descobrir que a desunião, não leva a lugar algum, e que o segredo maçônico está no que diz o salmista: “Oh, como é bom e agradável é viverem unidos os irmãos...”.

A Oficina Maçonica

É um lugar onde se reúnem os maçons periodicamente para praticar as cerimônias ritualísticas que lhes são permitidas, em um ambiente fraternal e propício para concentrar sua atenção e esforços para melhorar seu caráter, sua vida espiritual e desenvolver seu sentimento de responsabilidade, fazendo-lhes meditar tranqüilamente sobre a missão do homem na vida, recordando-lhes constantemente os valores eternos cujo cultivo lhes possibilitará acercar-se da verdade.

Cada Maçonaria nacional está estruturada em células autônomas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si", designadas por oficinas:. Existem dois tipos de oficinas, chamados lojas e triângulos. A loja é composta por um mínimo de sete maçons perfeitos, não conhecendo limite máximo de membros. O triângulo é composto por três maçons perfeitos, pelo menos, e por seis, no máximo, passando a loja quando um sétimo membro se lhe vem agregar.
A oficina representa o lugar de trabalho, a construção do templo Perfeito. Onde devemos cavar masmorras ao vício e levantar templos à virtude. 
Desbastando a pedra bruta, símbolo das imperfeições humanas com o malho e o cinzel, chegaremos à pedra cúbica polida que representa a perfeição. 
Os obreiros do bem e da paz usam como argamassa o “Cimento Místico” para unir as pedras perfeitas. 
Temos que saber fazer o bom uso do esquadro; utilizar o ângulo reto em nossas vidas para o aperfeiçoamento da matéria. 
Com o compasso temos a medida justa para o aprimoramento espiritual através da prática das virtudes. 
A régua símbolo da retidão, mostra que devemos traçar um caminho reto para atingir nossos objetivos. 
O prumo serve para verificar se as paredes do Templo a ser erigido estão perfeitas e alinhadas. 
O malho símbolo da vontade bem dirigida, da força que deve ser conduzida pelo juízo representado pelo cinzel, ambos trabalham em perfeito equilíbrio. 
A alavanca como dizia Arquimedes “dê-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundo”, ela representa o esforço humano que não deve perder a coragem. 
As letras G A D U, significam: Grande Arquiteto Do Universo. 
A oficina está sobre o pavimento de mosaico, que simboliza a dualidade na vida humana, o bem e o mal, amor e ódio, virtude e vício, positivo e negativo. Ela tem o formato de uma chave, parecendo-se com uma ponte símbolo de transição de um estado para outro. Em psicologia onírica, a imagem de uma ponte pode representar um desejo inconsciente de mudança. Na simbologia mística, a ponte é o emblema de ligação entre aquilo que pode ser percebido e aquilo que está além da percepção. 
O nível simboliza a igualdade que deve reinar entre os seres humanos. 
Os três focos de chamas simbolizam as três luzes que governam a oficina, o fogo é o purificador supremo. 
Somente seguindo a nossa jornada rumo ao oriente, poderemos alcançar a perfeição simbolizada na estrela de cinco pontas, também chamada de pentagrama, feita de um só traço, símbolo de rica significação, a qual tem sido mudada no decorrer da história, geralmente representa os cinco sentidos com os quais o ser humano se comunica com o mundo. Também o próprio homem ideal unificado, onde cada ponta representa a cabeça, e os quatro membros do corpo humano. Poderemos então, conhecer a verdadeira pronúncia da palavra perdida, o verdadeiro nome do Supremo Criador dos Mundos que se encontra dentro do delta, o triângulo representa o perfeito equilíbrio entre os três aspectos da divindade. Os ternários ou tríades sagradas, conceito comum à maioria das religiões (Brahma-shiva-Vishnu, Yang-Ying-Tao, Pai-Filho-Espírito Santo), tudo isto entre as colunas representativas do que é justo e perfeito, de onde se origina a criação do universo, aqui representado pelas esferas. 
A escada que segue paralela à oficina simboliza a ascensão na vida de quem não tem o conhecimento esotérico, aquele que só conhece o exotérico, aquele que ainda não viu a luz, este caminho não leva a lugar algum, existirá sempre um muro a impedir o seu progresso. 
Temos também sete seres em seu trabalho incessante que formam a oficina justa e perfeita.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Indicação de profano


É necessário que os mestres maçons, responsáveis pelo crescimento qualitativo e quantitativo dos Quadros da Loja e da Ordem, estejam bastante conscientes da importância da tarefa de obter novos Irmãos, conhecedores de um perfil mínimo a ser exigido dos candidatos em potencial. Devemos definir os cuidados necessários para a admissão de novos irmãos e amigos. O rigor na seleção deve ser extremo. No Evangelho S. Lucas, 24: " Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão".
Segue abaixo alguns prováveis futuros irmãos da Ordem:
Igor Alexsandro Mayer
Laert Marques
Salustiano Pereira da Silva Filho
Vildomar Segatto

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Graus do REAA

1 - Aprendiz
2 - Companheiro

3 - Mestre
4 - Mestre Secreto
5 - Mestre Perfeito
6 - Secretário Íntimo ou                                                                                                 Mestre por Curiosidade 7 - Preboste e Juiz
8 - Intendente dos Edifícios
9 - Mestre Eleito dos Nove
10 - Ilustre Eleito dos Quinze / 11 - Sublime Cavaleiro Eleito
12 - Grande Mestre Arquiteto
13 - Real Arco
14 - Grande Escocês
15 - Cavaleiro do Oriente ou da Espada
17 - Cavaleiro do Oriente e do Ocidente
18 - Soberano Príncipe Rosa-Cruz
19 - Grande Pontífice
20 - Venerável Mestre de todas as Lojas
21 - Cavaleiro Prussiano ou Noaquista
22 - Real machado
24 - Príncipe do Tabernáculo
25 - Cavaleiro da Serpente de Bronze
27 - Grande Comendador do Templo
28 - Cavaleiro do Sol
30 - Grande Eleito Cavaleiro Kadosch
31 - Grande Juiz Soberano Comendador
32 - Sublime Príncipe do Real Segredo
33 - Soberano Grande Inspetor Geral

domingo, 13 de novembro de 2011

Humor

Já passava das duas horas da madrugada quando o 1º Vigilante de uma pequena Loja Maçônica, ligou para a residência do Grão-Mestre , insistindo em falar com ele em uma urgência nunca antes vista.
Demorou um pouco até que a cunhada fosse acordar o Grão-Mestre Adjunto.
- "Que é que há de tão urgente, meu irmão?", falou o Grão-Mestre .
- "Eminente, o Venerável Mestre de minha Loja acabou de falecer", disse o 1º Vigilante ofegante - "Posso ficar no lugar dele?"
- "Bem" - disse o Grão-Mestre - "Se o caixão for do seu tamanho, por mim está ótimo".

sábado, 12 de novembro de 2011

Jornal do SBT: A influencia da maçonaria

O valor do ser humano

Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal: Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que conhecemos.
Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome : Pousada Nosso Sonho
Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente: “-Bem-vindo a Pousa!” Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápidoe prático.
No quarto, uma grande e discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite começou a pensar que estava com sorte.
Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então.
Assinou a conta e retornou para quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira.
A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um.. Que noite agradável aquela! Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro.
Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: “Sua marca predileta de café. Bom apetite!”
Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe? De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café. Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. “Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?” Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista Havia perguntado qual jornal ele preferia.
O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal. Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito mais desconfiado.
Mudamos o layout das lojas, pintamos as prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos-nos das pessoas. O valor das pequenas coisas conta, e muito. A valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante!
Lembrando que: Esta mensagem vale também para nossas relações pessoais (namoro, amizade, família, casamento,) enfim pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe.
Reflitam sobre estas linhas a cima, e tenham uma excelente semana. Achei muito interessante este testo, por isso estou repassando para vocês fazerem uma reflexão.
Fiquem com o G.’.A.’.D.’.U.’.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O termo V.’.I.’.T.’.R.’.I.’.O.’.L.’.


O V.’.I.’.T.’.R.’.I.’.O.’.L.’. é uma fórmula alquímica e hermética cuja sigla é composta de 7 (sete) letras e significa “VISITA INTERIOREM TERRAE RECTIFICANDOQUE INVENIES OCCULTUM LAPIDEM”, ou seja, Visita o Interior da Terra Retificando-te Encontrarás a Pedra Oculta.
Essa importante expressão em si não é outra coisa senão a profunda descoberta de si mesmo, na solidão, no seio da Terra, ou, doutro modo, é o símbolo universal da constante busca do homem para melhorar a si mesmo e a Sociedade em geral.
Para que possamos efetuar o V.’.I.’.T.’.R.’.I.’.O.’.L.’. é necessário, inicialmente, descermos nas profundezas da terra, ou seja, debaixo da superfície da aparência exterior que esconde a realidade interior das coisas e a revela. Isto é, necessitamos ir ao nosso interior, sem demagogias e falsas aparências.
Depois de nos encontrarmos com nós mesmos, é imperioso meditarmos e retificarmos o nosso ponto de vista e a nossa visão mental com o esquadro da razão e do discernimento espiritual e com isso encontraremos daquela pedra oculta ou filosofal que constitui o Segredo dos Sábios e a verdadeira Sabedoria.
A “pedra oculta” é a PEDRA DO SÁBIO que se pode transformar na PEDRA FILOSOFAL, a pérola da Filosofia Divina, e é essa que torna o homem um ser sublime, mais evoluído, justo e perfeito, no trajeto da Vida Universal. Tal é o objetivo do verdadeiro iniciado (Maçom, Templário, Rosacruz ou outro) que busca o conhecimento Sagrado e Divino.
O homem, ao se retificar interiormente, deixando de lado todos os vícios de uma vida anterior para adotar novos padrões de conduta moral, transforma-se em um novo homem e deixa à mostra a pedra oculta que há dentro de todos. Tal pedra ainda se encontra em estado bruto, necessitando ser trabalhada, lapidada.
O que só acontece com o aprendizado constante, com a prática incessante das boas ações, com o respeito às normas, com a presença constante em Loja, com a aplicação dos princípios fundamentais da Maçonaria, como a fraternidade e a humildade!
De nada adianta descobrir que em seu interior há uma pedra bruta, se essa pedra não é tocada, não tem a sua rusticidade conhecida, se nada se faz para seu polimento.
Esse polimento é pesado, o desbaste das arestas, dos excessos, é doloroso, mas necessário, para fazer crescer aquele que encontrou dentro de si o que o diferencia dos demais animais: a pedra oculta, isto é, a inteligência, a capacidade de raciocinar, de discernir entre o certo e o errado, de dominar o desejo pessoal, de vencer paixões e submeter vontades!
A menção à pedra oculta, ainda, significa atingir o mais profundo do EGO e é usada como originária da força dos alquimistas, que acreditavam na PEDRA FILOSOFAL, ou seja, aquela pedra que transformava os metais inferiores em ouro.
Esse processo de transmutação, visto pela alquimia prática como “pedra filosofal”, é também conhecido como Obra do Sol, ou Crisopeia, ou Arte Real.
Portanto, a prática do V.’.I.’.T.’.R.’.I.’.O.’.L.’. é um convite ao conhecimento do ser interior, da espiritualidade, já que a Arte Real é a transformação do homem inferior em um homem superior. A PEDRA OCULTA é a PEDRA DO SÁBIO, que pode se transformar na PEDRA FILOSOFAL, ou seja, dentro de cada homem há uma PEDRA OCULTA, conhecida também como PEDRA DO SÁBIO, que o diferencia do animal irracional e que qualifica o ser humano como tal.
Trabalhada a PEDRA DO SÁBIO, tem-se a PEDRA FILOSOFAL, ou a PEDRA POLIDA, surgida com a transformação do bruto Profano, em um novo homem, um Maçom.
Encontrada a pedra oculta, ou a PEDRA DO SÁBIO, mas esquecendo-se de que o trabalho com essa pedra bruta deve ser constante, o homem não avança, não cresce espiritualmente e a pedra permanece bruta, não mostrando a sua beleza interior, permanecendo carregada de impureza que a obscurece e a torna imprestável para o uso a que se destina.
O Maçom que mantém a sua pedra oculta com traços de impureza, causados por ações ou omissões denominadas vícios, não pode ser chamado de Maçom. Daí, pode-se afirmar, sem temor, que o trabalho do Maçom na pedra bruta deve ser diário, incessante, devendo ele com constância, visitar o interior da terra, retificando-se, na busca da pedra oculta.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

No tempo de minha infância

No tempo da minha infância
Nossa vida era normal
Nunca me foi proibido
Comer muito açúcar ou sal
Hoje tudo é diferente
Sempre alguém ensina a gente
Que comer tudo faz mal

Bebi leite ao natural
Da minha vaca Quitéria
E nunca fiquei de cama
Com uma doença séria
As crianças de hoje em dia
Não bebem como eu bebia
Pra não pegar bactéria

A barriga da miséria
Tirei com tranquilidade
Do pão com manteiga e queijo
Hoje só resta a saudade
A vida ficou sem graça
Não se pode comer massa
Por causa da obesidade

Eu comi ovo à vontade
Sem ter contra indicação
Pois o tal colesterol
Pra mim nunca foi vilão
Hoje a vida é uma loucura
Dizem que qualquer gordura
Nos mata do coração

Com a modernização
Quase tudo é proibido
Pois sempre tem uma Lei
Que nos deixa reprimido
Fazendo tudo que eu fiz
Hoje me sinto feliz
Só por ter sobrevivido

Eu nunca fui impedido
De poder me divertir
E nas casas dos amigos
Eu entrava sem pedir
Não se temia a galera
E naquele tempo era
Proibido proibir

Vi o meu pai dirigir
Numa total confiança
Sem apoio, sem air-bag
Sem cinto de segurança
E eu no banco de trás
Solto, igualzinho aos demais
Fazia a maior festança

No meu tempo de criança
Por ter sido reprovado
Ninguém ia ao psicólogo
Nem se ficava frustrado
Quando isso acontecia
A gente só repetia
Até que fosse aprovado

Não tinha superdotado
Nem a tal dislexia
E a hiperatividade
É coisa que não se via
Falta de concentração
Se curava com carão
E disso ninguém morria

Nesse tempo se bebia
Água vinda da torneira
De uma fonte natural
Ou até de uma mangueira
E essa água engarrafada
Que diz-se esterilizada
Nunca entrou na nossa feira

Para a gente era besteira
Ter perna ou braço engessado
Ter alguns dentes partidos
Ou um joelho arranhado
Papai guardava veneno
Em um armário pequeno
Sem chave e sem cadeado

Nunca fui envenenado
Com as tintas dos brinquedos
Remédios e detergentes
Se guardavam, sem segredos
E descalço, na areia
Eu joguei bola de meia
Rasgando as pontas dos dedos

Aboli todos os medos
Apostando umas carreiras
Em carros de rolimã
Sem usar cotoveleiras
Pra correr de bicicleta
Nunca usei, feito um atleta,
Capacete e joelheiras

Entre outras brincadeiras
Brinquei de Carrinho de Mão
Estátua, Jogo da Velha
Bola de Gude e Pião
De mocinhos e Cawboys
E até de super-heróis
Que vi na televisão

Eu cantei Cai, Cai Balão,
Palma é palma, Pé é pé
Gata Pintada, Esta Rua
Pai Francisco e De Marré
Também cantei Tororó
Brinquei de Escravos de Jó
E o Sapo não lava o pé

Com anzol e jereré
Muitas vezes fui pescar
E só saía do rio
Pra ir pra casa jantar
Peixe nenhum eu pagava
Mas os banhos que eu tomava
Dão prazer em recordar

Tomava banho de mar
Na estação do verão
Quando papai nos levava
Em cima de um caminhão
Não voltava bronzeado
Mas com o corpo queimado
Parecendo um camarão

Sem ter tanta evolução
O Playstation não havia
E nenhum jogo de vídeo
Naquele tempo existia
Não tinha vídeo cassete
Muito menos internet
Como se tem hoje em dia

O meu cachorro comia
O resto do nosso almoço
Não existia ração
Nem brinquedo feito osso
E para as pulgas matar
Nunca vi ninguém botar
Um colar no seu pescoço

E ele achava um colosso
Tomar banho de mangueira
Ou numa água bem fria
Debaixo duma torneira
E a gente fazia farra
Usando sabão em barra
Pra tirar sua sujeira

Fui feliz a vida inteira
Sem usar um celular
De manhã ia pra aula
Mas voltava pra almoçar
Mamãe não se preocupava
Pois sabia que eu chegava
Sem precisar avisar

Comecei a trabalhar
Com oito anos de idade
Pois o meu pai me mostrava
Que pra ter dignidade
O trabalho era importante
Pra não me ver adiante
Ir pra marginalidade

Mas hoje a sociedade
Essa visão não alcança
E proíbe qualquer pai
Dar trabalho a uma criança
Prefere ver nossos filhos
Vivendo fora dos trilhos
Num mundo sem esperança

A vida era bem mais mansa,
Com um pouco de insensatez.
Eu me lembro com detalhes
De tudo que a gente fez,
Por isso tenho saudade
E hoje sinto vontade
De ser criança outra vez...

(Ismael Gaião)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Como vai sua viagem de trem?

Você já tentou imaginar que a vida pode ser comparada a uma viagem de trem? É isso mesmo, se você parar para pensar, poderá ver como as duas são parecidas.
Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que estão nesta viagem conosco para sempre, nossos pais. Infelizmente isso não é verdade, pois em alguma estação, eles descerão e nos deixarão órfãos de carinho, amizade e companhia insubstituível. Por outro lado, isso não impede que durante a viagem pessoas interessantes e que virão a ser especiais para nós, embarquem.
Aí chegam nossos amigos e amores maravilhosos. Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio; outras encontrarão nessa viagem somente tristezas; ainda outras circularão pelo trem pronta a ajudar quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas, outros passam por ele de uma forma que quando desocupam seus assentos ninguém percebe.
E a viagem prossegue cheia de embarques e desembarques, acidentes ou surpresas agradáveis em alguns embarques e grades tristezas em outros, mais cheias de sonhos, fantasias, esperas e despedidas. Por isso, faça a sua viagem da melhor maneira possível, tentando relacionar-se com todos os passageiros, procurando neles suas qualidades e deixando também o que há de bom em você. Afinal, jamais saberemos em qual parada desceremos e muito menos onde descerão nossos amigos e companheiros de viagem.

Construindo Maçons

Ninguém entra na Maçonaria pelo seu valor intelectual, tampouco pela sua capacidade econômico-financeira ou pela posição social que ocupa.
Também é procedimento comum que, depois de o Irmão ser recebido maçom, e com maior razão, será tratado como igual, independente das suas qualificações na vida profana. Essa é a regra!
Mesmo as investigações que se fazem sobre o profano, as chamadas sindicâncias, equivalentes a uma devassa na vida do candidato proposto, não o preparam para a iniciação maçônica, por outro lado, essas apenas podem nos dar algumas informações sobre de quem se trata, o seu grau de instrução, o comportamento na sociedade, a posição financeira e profissional e alguns aspectos da sua moral comum.
Quem, verdadeiramente, abre a porta dos Templos para os profanos, são Mestres Maçons, líderes em suas Lojas, que o fazem, via de regra, intuitivamente, senão apenas baseados naquilo que está revelado nas sindicâncias e nas informações que foram colhidas do padrinho; quando então, avaliam se aquela alma tem predisposição para a prática do bem e se possui em si, terreno fértil para a semeadura das virtudes maçônicas.
Ora, isso demonstra que apenas neófitos bem orientados pelos seus instrutores, desde que assimile todas as lições simbólicas e a essência da filosofia maçônica; aquela que nos proclama a prevalência do espírito sobre a matéria, sem conotações religiosas e o aperfeiçoamento moral do ser e da humanidade, sem pretensões de escola noturna; poderão vir a fortalecer as colunas de nossas Lojas.
Sendo assim, cabe à Instituição como um todo e a cada um de seus Mestres, de forma particular, exercitar todos os ensinamentos dos seus neófitos, de modo a igualar e disciplinar – pelo nível, com também, impor a retidão dos seus conhecimentos – pelo prumo, buscando no tempo de aprendizado regulamentar maçônico, o melhor caminho para a formação dos verdadeiros Pedreiros Livres.
Pois, tão somente assim pode-se construir um melhor futuro para a nossa Sublime Ordem, preparando novos e mais comprometidos Irmãos que, realmente, possam vir a enriquecer as nossas colunas: aqueles que sintam amor pelo Deus Altíssimo e pela Sua obra, que então, deixem-se atrair pelos mistérios da vida e da morte, que buscam conhecer ou apenas respeitar nossas milenares tradições iniciáticas e que sejam capazes de aplicar, com dignidade o ensinamento superior, colhido na extraordinária escola da alma, que é a Maçonaria.

sábado, 5 de novembro de 2011

Resultado da enquete

O resultado da enquete  "qual é o melhor dia para as sessões, quando o Templo estiver em Acorizal". Com um total de 17 votos:
9 votos equivalente a 52% para o sábado as 10:00 Horas da manhã
5 votos equivalente a 29% para o sexta feira as 20:00 Horas da noite
3 votos equivalente a 17% para o sábado as 18:00 Horas da noite
Essa pesquisa serviu como um aparato para uma melhor escolha dos irmãos quando decidirem a mudança para Acorizal.
Resultado final da enquete para o dia da sessão em Acorizal

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A importancia das cunhadas na Maçonaria

Foto de algumas cunhadas guerreiras que temos na loja
A sensibilidade feminina, é o grande dom para o desenvolvimento de um perfeito trabalho filantrópico, pois somente a mulher é capaz de aliar a razão e o coração, a compreender as carências dos mais necessitados e sobretudo utilizar a sua perseverança em busca de melhores soluções.
A mulher dos dias atuais é dotada de uma inteligência mais refinada, que não lhe permite entrar em conflito com o homem, mas que o faz perceber que ele necessita de seu trabalho complementar de extrema importância.
Na sociedade de hoje onde tudo depende de parcerias, a mulher geralmente é o elo da corrente (parcerias) e cada dia vem conquistando novos espaços em todos os seguimentos, e conseqüentemente aumentando o seu grau de participação inclusive dentro da ordem maçonica.
O verdadeiro maçom é aquele que se destaca pelas suas virtudes.
A verdadeira cunhada, é aquela que contribui para a melhoria de sua família, da Loja Maçônica e da sociedade em geral, e se diz presente sempre que a colaboração a chama.
Para que isto seja ainda melhor basta que todas as cunhadas estejam conscientes da sua necessária participação e estarem sempre prontas, quando convocadas, para participar de algum evento, seja festivo ou filantrópico (principalmente) e de forma decisiva trabalhar em prol do bem estar social das classes menos favorecidas da nossa sociedade, pois só assim teremos um mundo melhor.
Viver em harmonia !
Este tem sido o desafio do homem.
O equilíbrio é a chave para o sucesso de tudo que realizamos.
A mulher ocupa um espaço de grande importância neste sucesso, pois é graças a sua colaboração e companheirismo que o homem será ou não bem sucedido em seus desafios.
As mulheres não disputam um lugar com o homem, elas os completam .
A sabedoria esta em aceitar que somos diferentes, mas cada um com seu valor.
Nem machismo, nem feminismo.
Apenas seres que se completam.
Mulher : intuição, percepção, organização, amabilidade, criatividade, compaixão...
Homem : proteção, equilíbrio, força, audácia, coragem...
O Criador do Universo é sábio e perfeito, as diferenças são muito bem-vindas.
Dizem que a maçonaria é machista, não vejamos desta maneira.
O homem é naturalmente protetor.
Elas sabem que seus maridos, não saem de casa toda a semana, se não fosse por uma boa causa. Nestas reuniões, os seus companheiros estão dando a sua colaboração para uma sociedade mais justa.
A colaboração de vocês, mulheres e cunhadas, podem e devem ser dada quanto solicitada, dando o apoio e uma palavra amiga ou de outra forma.
É maravilhoso saber que existem pessoas engajadas em melhorar nossa sociedade, em transformar este mundo melhor.
A Maçonaria só nos traz alegrias.
A felicidade de ter encontrado pessoas tão maravilhosas, que hoje formam esta grande família, que é a Família Maçonica de Acorizal, nos faz sonhar com um amanhã melhor.
A Maçonaria é sinal de idoneidade, amizade, bem querer, filantropia.
O carinho que dedicamos a todas vocês, queridas cunhadas, e a todos os membros de suas e de nossas famílias , é muito gostoso , é muito sincero.
Somos uma família por afinidade de pensamentos e atitudes. Por tudo isso, nos consideramos membros desta família, e agradeçemos a Deus a felicidade de poder compartilhar com todos vocês, irmãos e cunhadas, esta dádiva do Grande Arquiteto do Universo, que é viver em harmonia, servindo e ajudando os nossos semelhantes e poder, junto com todos, buscar o nosso aprimoramento como ser humano.
Sem o apoio e o trabalho de vocês, e de todas as cunhadas, indistintamente, a nossa Ordem não seria a mesma, não seria o que é hoje. 
Que o Grande Arquiteto do Universo sempre as proteja e as conservem assim.

Mestre de Banquete

 Na Maçonaria, muitas são as ocasiões em que os Irmãos reúnem-se em torno de uma mesa para o banquete fraternal, sem qualquer formalidade ritualística. Existem, todavia, ocasiões especiais, em que esses banquetes são formais e solenes, sendo, então, chamados de Banquetes Ritualísticos, ou, Sessão de banquete ou mais apropriadamente, Loja de Mesa.
Banquete – Costume que se perde na noite dos tempos e que simboliza a comunhão e a fraternidade, realizada quando são comidos em conjuto os mesmos alimentos. O pão partido em comum é o simbolo real da comunhão, isto é converte-se em alimento espiritual quando tomado sob o mesmo teto. É este o sentido da tradição iniciática e maçônica.
Além desse caráter simbólico, o Banquete é, sempre, realizado num local reservado e coberto a olhos profanos, já que se trata de uma Sessão ritualística. A realização desses banquetes ritualísticos é um antigo costume maçônico, que têm por objetivo comemorar as festas da Ordem, e realizam-se, geralmente, em grau de Aprendiz para que dele possam participar todos os Maçons. Ocorre nos solstícios, ou pelo menos em um deles, de preferência no inverno; os solstícios ocorrem quando o Sol atinge sua posição mais afastada do equador terrestre. No hemisfério sul, o solstício de inverno ocorre a 21 de junho, que é, então, a época mais propícia para o banquete, embora muitas Lojas o realizam a 24 de junho, homenageando, também, o padroeiro da Maçonaria, São João, o Batista; no hemisfério norte, a data de 27 de dezembro, juntando a festa solsticial com a homenagem ao outro padroeiro, São João, o Evangelista.
Loja de Banquete é presidida pelo Venerável asssistido pelos Vigilantes e os demais Oficiais da Loja, não sendo admitida a presença de profanos.
Existem excessos, porém, notadamente das libações prolongadas e ruidosas, podem afetar a seriedade da confraternização e comprometer seriamente o segredo maçônico e a harmonia da Loja e de seus sublimes ideais.
É necessário que haja moderação a fim de que o comensalismo se constitua na pureza de seuas tradições e nos limites dos instintos refreados.
Compete ao mestre de banquete:
O Mestre de Banquete está incumbido de organizar os Banquetes, Coquetéis e Ágapes fraternais de sua Loja, tem sob sua guarda todos os utensílios destinados aos banquetes e jantares da Loja, devendo em combinação com o Venerável e o Tesoureiro, estabelecer as datas e condições desses eventos, ouvindo também, se houver na loja, a Comissão de Comemorações e Eventos..
O Mestre de Banquetes deverá comandar, nos banquetes ritualísticos, os serventes, e só se sentará à mesa quando eles não estiverem presentes.